Moto dos anos 1950 transformada em elétrica nada convencional

11/08/2023 11:02 || Atualizado: 11/08/2023 11:02

Moto dos anos 1950 transformada em elétrica nada convencional

Depois de tantos lançamentos, novidades e rumores, você já está habituado ao assunto motos elétricas. Porém, ainda há espaço para modelos surpreendentes, especialmente customizados! Uma prova disso é o projeto que você confere abaixo, numa moto do ano 1955 transformada numa moto elétrica que une o passado e o presente!

 

Moto elétrica personalizada!

 

O artista de alemão Jürgen Becker selecionou um modelo Minsk M1A, de 1955, para a base de um projeto nada convencional. Aliás, essa moto tem uma história interessante, pois foi uma primeira cópia russa (mais tarde bielorrussa) da clássica alemã DKW RT 125. O projeto foi ‘cedido’ como um dos pagamentos de reparações da Alemanha após a Segunda Guerra Mundial.

Bem, uma unidade da M1A foi parar em Colônia, por algum motivo. E lá, nas mãos de uma equipe audaciosa, teve seu motor monocilíndrico original de dois tempos trocado… por um elétrico! Montado no lado direito da roda traseira, o propulsor tem transmissão final curta por corrente.

Trata-se de uma unidade Revolt, do tipo RV 120, pesa em torno de 4 quilos. Já seu potencial de desempenho elétrico varia de cerca de 7 cv de saída nominal contínua a cerca de 14 cv de saída de pico. Além disso, a unidade fornece um amplo torque desde a partida e pode acelerar até próximo dos 100 km/h!

 

Moto batizada com o nome do álbum de Jimi Hendrix

O chassi e a carroceria da velha Minsk M1A – de quase 70 anos – incluindo o garfo telescópico, a traseira rígida e o selim solo suspenso estão como eram no passado. Bem como os freios a tambor nas estreitas rodas raiadas de 19 polegadas.

No entanto, quase nada restou dos outrora generosos para-lamas. Desta forma, o artista de construção em metal – Norbert Büsch – foi incumbido de montar um revestimento elegante em torno do motor elétrico. Item que combinou com outras partes, que exibem uma pátina das décadas agitadas.

Para alimentar tudo isso, Becker e sua equipe colocaram ainda uma bateria, de íons de lítio, com capacidade total de 45 Ah. Outros itens com contraste modernos são o velocímetro Daytona, com iluminação azulada e o indicador de bateria embutido, no topo do antigo tanque de gasolina.

Contudo, agora a eletrônica para carregar e descarregar as células da bateria está dentro do tanque. Além disso, um dos inúmeros detalhes curiosos é a conexão plug-in, entre o controle e a bateria, retirada de uma guitarra elétrica Fender Stratocaster.

Por fim, Becker faz mais uma referência entre a sua moto elétrica e o mundo das guitarras. O artista batizou a criação com o nome de um álbum de Jimi Hendrix do final dos anos 1960: Electric Ladyland.

Video